Amigo(a) querido(a)
Tive que me submeter à uma pequena cirurgia na gengiva e devo ficar em repouso absoluto.Portanto,ficarei dois dias sem postar e sem visitá-los,contra a minha vontade,é claro,mas a minha irmã é uma severa vigilante(faz agradinhos também.)
            Bjsssssssssssssssssssss 
sexta-feira, 30 de março de 2012
O DESCALABRO DO ENSINO
O descalabro do ensino
Em sua coluna em VEJA da semana passada, Gustavo Ioschpe alertava os pais com filhos em escolas privadas para o fato de que as altas mensalidades e o esforço familiar para pagá-las davam a falsa ilusão de que isso era o bastante para proporcionar aos rebentos uma vantagem inicial na luta pela vida. "Tenho más notícias", escreveu Ioschpe, e continuou: "Os tempos mudaram, e a arena de competição desta geração não é mais o Brasil, mas o mundo. (...) seu filho vai perder o emprego para um indiano, australiano ou chinês". Esta edição de VEJA traz uma reportagem coordenada por Monica Weinberg, chefe da sucursal no Rio de Janeiro, que faz o retrato em números da situação calamitosa apontada por Ioschpe, concentrando-se nas causas do fracasso do ensino médio público e privado no Brasil.O principal fator é o despreparo dos professores, produto de escolas de pedagogia dominadas pelo proselitismo ideológico embalado em teorias tão arcanas quanto inúteis. Apenas 20% do tempo é dedicado às questões práticas de sala de aula. Passa da hora de inverter essa fórmula maligna que forma, no jargão da esquerda, "parteiros da história" e dedicar 80% do tempo a treinar os professores para ensinar matemática, português, ciências e lógica aos alunos.
Os espantosos resultados do mais recente Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem, divulgados na semana passada, reforçam os diagnósticos da reportagem, que se conclui com um artigo do economista Claudio de Moura Castro.
"Temos escola única com currículo único. É estarrecedor", escreveu Moura Castro. A tabulação das provas do Enem feitas por 3,2 milhões de estudantes brasileiros traduz em números uma realidade que, de tão perversa, exigiria que de uma vez por todas a educação de qualidade fosse colocada como a grande prioridade nacional: apenas 6% das escolas - 1500 de um total de 23900 que participaram do exame - poderiam ser listadas como instituições de ensino que formam alunos preparados para os imensos desafios propostos pela economia global e digital do século XXI. É muito pouco. É quase nada. É um desastre. Urge mobilizar as energias do país para começar a reverter esse trágico descalabro.
quarta-feira, 28 de março de 2012
Pedido de desculpas --- Aos meus amigos
Amigos queridos,
Meu notebook está atravessando uma crise de identidade e cismou que tem que fazer as postagens à sua moda...postei um texto.publicado na Folha ,sobre a morte de Millor Fernandes e não é que o engraçadinho aqui bagunçou todo o último parágrafo?Não consegui excluir a postagem,portanto,não levem em consideração o primeiro texto e sim o segundo,miudinho,mas na íntegra.Ei-lo:
André Barcinski --- Folha.com
.Morreu Millôr Fernandes.
Jornais e sites vão publicar obituários bem completos e elogiosos ao homem. Não vou ficar aqui chovendo no molhado, dizendo como ele era brilhante, influente, etc.
Vejo a morte do Millôr como mais um passo do nosso processo de emburrecimento.
Só de saber que ele continuava ali, escondido na cobertura em Ipanema, mesmo que velhinho e frágil, dava uma sensação de conforto. Agora nem isso temos mais.
Quando Paulo Francis morreu, pelo menos tínhamos o Millôr como farol. E agora?
Cada vez mais esse país me deprime. Na época do Millôr também era deprimente, mas pelo menos havia ele e alguns outros para colocar as coisas em perspectiva.
Outro dia, participei de uma entrevista com Agildo Ribeiro. Sujeito culto, irônico, cheio de idéias e opiniões. E foi um comediante de sucesso na TV aberta.
Fiquei pensando como um sujeito talentoso daqueles deveria se sentir, vendo o nível do entretenimento popular que temos hoje.
Não sei de Millôr, mas imagino que ele devia se sentir assim também: isolado, falando para as paredes, até meio desorientado no meio de tanta burrice, de tanto analfabetismo funcional, de tanto radicalismo sectário, de tanta gente entorpecida por TV ruim e filosofia de redes sociais.
Ontem, o técnico da Seleção Brasileira, que não vê problema em fazer comercial de cerveja, foi pego na blitz da Lei Seca e se recusou a fazer o teste do bafômetro. O que diria Millôr sobre isso?
E que pena saber que ele não estará aqui para escrever sobre a Copa do Mundo e nosso ingresso no Primeiro Mundo.
O mirante de Ipanema está vazio. Estamos sozinhos. Agora é cada um por si.
André Barcinski ---Folha.com
Meu notebook está atravessando uma crise de identidade e cismou que tem que fazer as postagens à sua moda...postei um texto.publicado na Folha ,sobre a morte de Millor Fernandes e não é que o engraçadinho aqui bagunçou todo o último parágrafo?Não consegui excluir a postagem,portanto,não levem em consideração o primeiro texto e sim o segundo,miudinho,mas na íntegra.Ei-lo:
André Barcinski --- Folha.com
.Morreu Millôr Fernandes.
Jornais e sites vão publicar obituários bem completos e elogiosos ao homem. Não vou ficar aqui chovendo no molhado, dizendo como ele era brilhante, influente, etc.
Vejo a morte do Millôr como mais um passo do nosso processo de emburrecimento.
Só de saber que ele continuava ali, escondido na cobertura em Ipanema, mesmo que velhinho e frágil, dava uma sensação de conforto. Agora nem isso temos mais.
Quando Paulo Francis morreu, pelo menos tínhamos o Millôr como farol. E agora?
Cada vez mais esse país me deprime. Na época do Millôr também era deprimente, mas pelo menos havia ele e alguns outros para colocar as coisas em perspectiva.
Outro dia, participei de uma entrevista com Agildo Ribeiro. Sujeito culto, irônico, cheio de idéias e opiniões. E foi um comediante de sucesso na TV aberta.
Fiquei pensando como um sujeito talentoso daqueles deveria se sentir, vendo o nível do entretenimento popular que temos hoje.
Não sei de Millôr, mas imagino que ele devia se sentir assim também: isolado, falando para as paredes, até meio desorientado no meio de tanta burrice, de tanto analfabetismo funcional, de tanto radicalismo sectário, de tanta gente entorpecida por TV ruim e filosofia de redes sociais.
Ontem, o técnico da Seleção Brasileira, que não vê problema em fazer comercial de cerveja, foi pego na blitz da Lei Seca e se recusou a fazer o teste do bafômetro. O que diria Millôr sobre isso?
E que pena saber que ele não estará aqui para escrever sobre a Copa do Mundo e nosso ingresso no Primeiro Mundo.
O mirante de Ipanema está vazio. Estamos sozinhos. Agora é cada um por si.
André Barcinski ---Folha.com
Sem Millôr, o que nos resta?  28/03/12 - 12:35 POR Andre Barcinski Morreu Millôr Fernandes. Jornais e sites vão publicar obituários bem completos e elogiosos ao homem. Não vou ficar aqui chovendo no molhado, dizendo como ele era brilhante, influente, etc. Vejo a morte do Millôr como mais um passo do nosso processo de emburrecimento. Só de saber que ele continuava ali, escondido na cobertura em Ipanema, mesmo que velhinho e frágil, dava uma sensação de conforto. Agora nem isso temos mais. Quando Paulo Francis morreu, pelo menos tínhamos o Millôr como farol. E agora? Cada vez mais esse país me deprime. Na época do Millôr também era deprimente, mas pelo menos havia ele e alguns outros para colocar as coisas em perspectiva. Outro dia, participei de uma entrevista com Agildo Ribeiro. Sujeito culto, irônico, cheio de idéias e opiniões. E foi um comediante de sucesso na TV aberta. Fiquei pensando como um sujeito talentoso daqueles deveria se sentir, vendo o nível do entretenimento popular que temos hoje. Não sei de Millôr, mas imagino que ele devia se sentir assim também: isolado, falando para as paredes, até meio desorientado no meio de tanta burrice, de tanto analfabetismo funcional, de tanto radicalismo sectário, de tanta gente entorpecida por TV ruim e filosofia de redes sociais. Ontem, o técnico da Seleção Brasileira, que não vê problema em fazer comercial de cerveja, foi pego na blitz da Lei Seca e se recusou a fazer o teste do bafômetro. O que diria Millôr sobre isso? E que pena saber que ele não estará aqui para escrever sobre a Copa do Mundo e nosso ingresso no Primeiro Mundo. O mirante de Ipanema estamos sozinhos. Agora é cazio. Eda um por si.stá va
Sem Millôr, o que nos resta?
28/03/12 - 12:35
POR Andre Barcinski
Morreu Millôr Fernandes.
Jornais e sites vão publicar obituários bem completos e elogiosos ao homem. Não vou ficar aqui chovendo no molhado, dizendo como ele era brilhante, influente, etc.
Vejo a morte do Millôr como mais um passo do nosso processo de emburrecimento.
Só de saber que ele continuava ali, escondido na cobertura em Ipanema, mesmo que velhinho e frágil, dava uma sensação de conforto. Agora nem isso temos mais.
Quando Paulo Francis morreu, pelo menos tínhamos o Millôr como farol. E agora?
Cada vez mais esse país me deprime. Na época do Millôr também era deprimente, mas pelo menos havia ele e alguns outros para colocar as coisas em perspectiva.
Outro dia, participei de uma entrevista com Agildo Ribeiro. Sujeito culto, irônico, cheio de idéias e opiniões. E foi um comediante de sucesso na TV aberta.
Fiquei pensando como um sujeito talentoso daqueles deveria se sentir, vendo o nível do entretenimento popular que temos hoje.
Não sei de Millôr, mas imagino que ele devia se sentir assim também: isolado, falando para as paredes, até meio desorientado no meio de tanta burrice, de tanto analfabetismo funcional, de tanto radicalismo sectário, de tanta gente entorpecida por TV ruim e filosofia de redes sociais.
Ontem, o técnico da Seleção Brasileira, que não vê problema em fazer comercial de cerveja, foi pego na blitz da Lei Seca e se recusou a fazer o teste do bafômetro. O que diria Millôr sobre isso?
E que pena saber que ele não estará aqui para escrever sobre a Copa do Mundo e nosso ingresso no Primeiro Mundo.O mirante de Ipanema está vazio.Estamos sozinhos.Agora é cada um por si.
28/03/12 - 12:35
POR Andre Barcinski
Morreu Millôr Fernandes.
Jornais e sites vão publicar obituários bem completos e elogiosos ao homem. Não vou ficar aqui chovendo no molhado, dizendo como ele era brilhante, influente, etc.
Vejo a morte do Millôr como mais um passo do nosso processo de emburrecimento.
Só de saber que ele continuava ali, escondido na cobertura em Ipanema, mesmo que velhinho e frágil, dava uma sensação de conforto. Agora nem isso temos mais.
Quando Paulo Francis morreu, pelo menos tínhamos o Millôr como farol. E agora?
Cada vez mais esse país me deprime. Na época do Millôr também era deprimente, mas pelo menos havia ele e alguns outros para colocar as coisas em perspectiva.
Outro dia, participei de uma entrevista com Agildo Ribeiro. Sujeito culto, irônico, cheio de idéias e opiniões. E foi um comediante de sucesso na TV aberta.
Fiquei pensando como um sujeito talentoso daqueles deveria se sentir, vendo o nível do entretenimento popular que temos hoje.
Não sei de Millôr, mas imagino que ele devia se sentir assim também: isolado, falando para as paredes, até meio desorientado no meio de tanta burrice, de tanto analfabetismo funcional, de tanto radicalismo sectário, de tanta gente entorpecida por TV ruim e filosofia de redes sociais.
Ontem, o técnico da Seleção Brasileira, que não vê problema em fazer comercial de cerveja, foi pego na blitz da Lei Seca e se recusou a fazer o teste do bafômetro. O que diria Millôr sobre isso?
E que pena saber que ele não estará aqui para escrever sobre a Copa do Mundo e nosso ingresso no Primeiro Mundo.O mirante de Ipanema está vazio.Estamos sozinhos.Agora é cada um por si.
domingo, 25 de março de 2012
Encontrinho de Blogueiras
Nosso primeiro encontro de blogueiras:felicidade,alegria e papo descontraído.Descobertas,esperança de outros encontros e amizade selada em um brinde,à base de água,mas com muita convicção.
segunda-feira, 19 de março de 2012
São José
Novena e Festa de São José - 19 de março

 A Igreja celebra no dia 19 de março a solenidade de São José.
A Igreja celebra no dia 19 de março a solenidade de São José.Esposo da Virgem Maria, modelo de pai,  protetor da Sagrada Família, José foi escolhido por Deus para ser o  patrono de toda a Igreja de Cristo. Seu nome, em hebraico, significa  “Deus cumula de bens”. Hoje São José acolhe a Igreja de Cristo.
sábado, 17 de março de 2012
terça-feira, 13 de março de 2012
Gostaria de mandar-lhe flores,aromas e pássaros cantando...gostaria de  fazer-lhe uma melodia que dissesse o meu sentir em relação a  você,amiga...gostaria de estar ao seu lado e lhe dar um abraço apertado.
Como a distância não me permite realizar nenhum destes desejos,envio-lhe este poema e os meus votos de felicidades:
Saber Viver
Não sei… Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura… Enquanto dura.
Cora Coralina
Para você que é o retrato deste poema,os meus votos de um feliz aniversário,mãe,irmã,amiga e companheira de todos nós.
Como a distância não me permite realizar nenhum destes desejos,envio-lhe este poema e os meus votos de felicidades:
Saber Viver
Não sei… Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura… Enquanto dura.
Cora Coralina
Para você que é o retrato deste poema,os meus votos de um feliz aniversário,mãe,irmã,amiga e companheira de todos nós.
segunda-feira, 12 de março de 2012
Milho de Pipoca --- Rubem Alves
"Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre." 
Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo.
Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosa. Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.
Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: a dor. Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder o emprego ou ficar pobre. Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos. Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo! Sem fogo o sofrimento diminui. Com isso, a possibilidade da grande transformação também.
Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais  quente, pensa que sua hora chegou: vai morrer. Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar um destino diferente para si. Não pode imaginar a transformação que esta sendo preparada para ela. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem  aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: BUM! E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente, algo que ela mesma nunca havia sonhado.
Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar. São como aquelas  pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem. A presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura. No  entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras, a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca, macia e nutritiva. Não vão dar alegria para ninguém.Extraído do livro "O amor que acende a lua", de Rubem Alves.
quinta-feira, 8 de março de 2012
RECEBI POR EMAIL E DEDICO A TODAS AS AMIGAS QUERIDAS
MULHER, ESTILO DE VIDA
Faustino Vicente *
A  destinação do mês de março para a justa comemoração do Dia  Internacional da Mulher, nos dá a oportunidade de destacar os avanços  que as mulheres conquistaram   em todas as atividades humanas.“Eu criei  um estilo para o mundo inteiro. Vê-se em todas as lojas o “estilo  Chanel”.Não há nada que se assemelhe.Sou escrava do meu estilo.Um estilo  não sai da moda;Chanel não sai da moda”.Não resta dúvida que, Gabrielle  Bonheur “Coco” Chanel (1883-1971), revolucionou a década de 20,  libertando a mulher dos trajes desconfortáveis e rígidos do final do  século 19.Foi com ousadia, criatividade e empreendedorismo que esse  verdadeiro mito do mundo fashion legou à mulher contemporânea um novo  estilo de vida. Ela viveu décadas à frente de seu tempo.
Apesar  das  mulheres terem quebrado barreiras,ultrapassado fronteiras e  vencido limites nas carreiras,a novela ainda terá muitos capítulos.Os  desafios do dia-a-dia são representados pelo machismo,assédio sexual e  moral,salários inferiores aos dos homens,dupla jornada de  trabalho,constrangimento nos coletivos urbanos e violência no lar,  fatores inibidores ao desenvolvimento pessoal e à dignidade humana. A  felicidade pode estar na “habilidade cirúrgica” em harmonizar o papel  junto à família que a envolve, com o exercício da profissão que  desenvolve. A mulher, mais do que o homem, tem investido em educação  formal e informal.
As  pesquisas mercadológicas despertaram a percepção do mundo dos negócios  para as necessidades mais prementes da mulher ampliando o espaço do  produto que mais seduz a  mulher contemporânea - a praticidade. A  diversidade de ofertas nos shopping centers,,os produtos alimentícios  semi-preparados nos supermercados,o delevery,as facilidades via  Internet, e a maior disponibilidade de serviços domésticos, fazem parte  da receita especial do  “poupa tempo feminino.”  Do glamour da  celebridade à ternura da maternidade, é a comportamento da mulher a  fonte inspiradora das tendências do mercado  consumidor.
O  fantástico desenvolvimento, científico e tecnológico, tem provocado  freqüentes  e radicais transformações reservando o sucesso sustentado  aos que tiverem a capacidade de adaptação à realidade. Algo análogo aos  princípios da teoria evolutiva do naturalista britânico, Charles Robert  Darwin (1809-1882). Senso de organização,planejamento,
Entre  as causas do avanço feminino no mundo dos negócios destacamos o seu  mérito pessoal, a escalada do desemprego que atingiu a massa  trabalhadora masculina, o sonho da independência financeira e o desejo  natural de assegurar melhor qualidade de vida à família. Foi fundamental  a convicção de que poderiam desempenhar, com a mesma eficácia e  dignidade, tantas outras atividades laborativas como as que sempre  executaram no lar - as quais nunca abandonaram. Todos esses sonhos, não  foram suficientes para que perdessem a capacidade de se indignar,e  agir,na busca incessante de metas comunitárias: sociedade mais  igualitária socialmente, mais justa economicamente e mais fraterna.
O  essencial, para homens e mulheres, é a consciência de que somos da  mesma natureza e que as nossas diferenças (não são divergências) fazem  parte da pluralidade de valores indispensáveis à edificação de uma  sociedade sem preconceito, sem discriminação e sem violência – chagas  sociais – que delatam o desrespeito a princípios sagrados de  cidadania.Um simples olhar na carreira de mulheres bem-sucedidas nos  revela que, além da competência técnica,da conduta ética e da habilidade  eclética elas  possuem  determinação de  alpinista, garra de lenhador e  sensibilidade de jardineiro, o que nos leva prazerosamente a concluir,  que as belas estão se tornando cada vez mais “feras”.
*Faustino  Vicente  - Consultor de Empresas e de Órgãos Públicos e Professor – e-mail:  faustino.vicente@uol.com.br –  Jundiaí (Terra da Uva) 
 
quarta-feira, 7 de março de 2012
Recebi por email (e adorei!!!)
| O namoro de Chico     Buarque   O namoro do Chico Buarque com a cantora ruiva Thais     Gulin rendeu  para nós este primor de blues  ESSA PEQUENA, cuja letra     vai aí  abaixo. Mas rendeu também a interessante crônica UM TEMPO SEM NOME      da escritora Rosiska Darcy de Oliveira sobre “o novo conceito de      envelhecer”.  Também segue abaixo.  Abração Essa Pequena Meu tempo é curto, o tempo dela       sobra Meu cabelo é cinza, o dela é cor de abóbora Temo que não dure muito a nossa novela, mas Eu sou tão feliz com ela Meu dia voa e ela não acorda Vou até a esquina, ela quer ir para a Flórida Acho que nem sei direito o que é que ela fala, mas Não canso de contemplá-la Feito avarento, conto os meus       minutos Cada segundo que se esvai Cuidando dela, que anda noutro mundo Ela que esbanja suas horas ao vento, ai Às vezes ela pinta a boca e sai Fique à vontade, eu digo, take your time Sinto que ainda vou penar com essa pequena, mas O blues já valeu a pena Um tempo sem nome Rosiska Darcy de Oliveira, O       Globo, 21/01/12 Com  seu cabelo cinza, rugas novas       e os mesmos olhos verdes, cantando  madrigais para a moça do cabelo cor de       abóbora, Chico Buarque de  Holanda vai bater de frente com as patrulhas do       senso comum. Elas  torcem o nariz para mais essa audácia do trovador. O       casal cinza e  cor de abóbora segue seu caminho e tomara que ele continue        cantando “eu sou tão feliz com ela” sem encontrar resposta ao “que será        que dá dentro da gente que não devia”. Afinal,  é o olhar estrangeiro que       nos faz estrangeiros a nós mesmos e  cria os interditos que balizam o que       supostamente é ou deixa de  ser adequado a uma faixa etária. O olhar       alheio é mais cruel que a  decadência das formas. É ele que mina a       autoimagem, que nos  constitui como velhos, desconhece e, de certa forma,       proíbe a  verdade de um corpo sujeito à impiedade dos anos sem que       envelheça  o alumbramento diante da vida . Proust,  que de gente entendia como       ninguém, descreve o envelhecer como o  mais abstrato dos sentimentos       humanos. O príncipe Fabrizio  Salinas, o Leopardo criado por Tommasi di       Lampedusa, não ouvia o  barulho dos grãos de areia que escorrem na       ampulheta. Não fora o  entorno e seus espelhos, netos que nascem, amigos       que morrem, não  fosse o tempo “um senhor tão bonito quanto a cara do meu       filho“,  segundo Caetano, quem, por si mesmo, se perceberia envelhecer?        Morreríamos nos acreditando jovens como sempre fomos. A  vida sobrepõe uma série de       experiências que não se anulam, ao  contrário, se mesclam e compõem uma       identidade. O idoso não anula  dentro de si a criança e o adolescente,       todos reais e atuais,  fantasmas saudosos de um corpo que os acolhia, hoje       inquilinos de  uma pele em que não se reconhecem. E, se é verdade que o        envelhecer é um fato e uma foto, é também verdade que quem não se        reconhece na foto, se reconhece na memória e no frescor das emoções que        persistem. É assim que, vulcânica, a adolescência pode brotar em  um homem       ou uma mulher de meia-idade, fazendo projetos que mal  cabem em uma vida       inteira. Essa  doce liberdade de se       reinventar a cada dia poderia prescindir do  esforço patético de camuflar       com cirurgias e botoxes — obras na  casa demolida — a inexorável escultura       do tempo. O medo pânico de  envelhecer, que fez da cirurgia estética um       próspero campo da  medicina e de uma vendedora de cosméticos a mulher mais       rica do  mundo, se explica justamente pela depreciação cultural e social que       o avançar na idade provoca. Ninguém  quer parecer idoso, já que       ser idoso está associado a uma  sequência de perdas que começam com a da       beleza e a da saúde.  Verdadeira até então, essa depreciação vai sendo       desmentida por  uma saudável evolução das mentalidades: a velhice não é       mais o que  era antes. Nem é mais quando era antes. Os dois ritos de passagem que anunciavam o fim do trabalho e da libido,estão,ambos,perdendo a autoridade. Quem se aposenta continua a viver em um mundo  irreconhecível       que propõe novos interesses e atividades. A  curiosidade se aguça na       medida em que se é desafiado por bem mais  que o tradicional choque de       gerações com seus conflitos e  desentendimentos. Uma verdadeira mudança de       era nos leva de  roldão, oferecendo-nos ao mesmo tempo o privilégio e o       susto de  dela participar. A  libido, seja por uma maior       liberalização dos costumes, seja por  progressos da medicina, reclama seus       direitos na terceira idade  com uma naturalidade que em outros tempos já       foi chamada de  despudor. Esmaece a fronteira entre as fases da vida. É o       conceito  de velhice que envelhece. Envelhecer como sinônimo de decadência        deixou de ser uma profecia que se autorrealiza. Sem, no entanto, impedir        a lucidez sobre o desfecho. ”Meu  tempo é curto e o tempo dela       sobra”, lamenta-se o trovador, que  não ignora a traição que nosso corpo       nos reserva. Nosso melhor  amigo, que conhecemos melhor que nossa própria       alma, companheiro  dos maiores prazeres, um dia nos trairá, adverte o       imperador  Adriano em suas memórias escritas por Marguerite Yourcenar. Todos  os corpos são traidores.       Essa traição, incontornável, que não é  segredo para ninguém, não       justifica transformar nossos dias em  sala de espera, espectadores       conformados e passivos da degradação  das células e dos projetos de       futuro, aguardando o dia da traição. Chico,  à beira dos setenta anos, criando com brilho, ora       literatura ,  ora música, cantando um novo amor, é a quintessência desse        fenômeno, um tempo da vida que não  se parece em nada com o que um dia se chamou de       velhice. Esse  tempo ainda não encontrou seu nome. Por enquanto podemos       chamá-lo  apenas de vida. ROSISKA DARCY DE OLIVEIRA       é escritora.  | 
segunda-feira, 5 de março de 2012
Um pouco de MARTHA MEDEIROS
Sociedade de mulheres viris - Martha Medeiros
O que não impede que prestemos atenção no que essa metamorfose pode ter de prejudicial. As mulheres se masculinizaram, é fato. Não por fora, mas por dentro. As qualidades que lhes são atribuídas hoje, e as decorrentes conquistas dessa nova maneira de estar no mundo, eram atributos considerados apenas dos homens. Agora ninguém mais tem monopólio de atributo algum: nem eles de seu perfil batalhador, nem nós da nossa afetividade. Geração bivolt. Homens e mulheres funcionando em dupla voltagem, com todos os atributos em comum. Mas seguimos, sim, precisando uns dos outros – como nunca.
Não são poucas as mulheres potentes que parecem conseguir tocar o barco sozinhas, sem alguém que as ajude com os remos. Mas é só impressão. Talvez não precisemos de quem reme conosco, mas há em todas nós uma necessidade ancestral de confirmar a fêmea que invariavelmente somos.
E isso se dá através da maternidade, do amor e do sexo. Se não for possível ter tudo (ou não se quiser), ao menos alguma dessas práticas é preciso exercer na vida íntima, caso contrário, viraremos uns tratores. Muito competentes, mas com a identidade incompleta.
Nossa virilização é interessante em muitos pontos, mas se tornará brutal se chegarmos ao exagero de declarar guerra aos nossos instintos.
Ok, ser mãe não é obrigatório, ter um grande amor é sorte, e muitas fazem sexo apenas para disfarçar o desespero da solidão, mas seja qual for o contexto em que nos encontramos, é importante seguir buscando algo que nos conecte com o que nos restou de terno, aquela doçura que cada mulher sabe que ainda traz em si e que deve preservar, porque não se trata de uma fragilidade paralisante, e sim de uma característica intrínseca ao gênero, a parte de nós que se reconhece vulnerável e que não precisa se envergonhar disso. Se é igualdade que a gente quer, extra, extra: homens também são vulneráveis.
“Cuida bem de mim”, dizia o refrão de uma antiga música do Dalto, e que Nando Reis regravou recentemente. Cafona? Ora, se a gente não se desfizer da nossa prepotência e não se permitir um tantinho de insegurança e delicadeza, a construção desta “nova mulher” terá se desviado para uma caricatura. A intenção não era a gente se transformar no estereótipo de um homem, era?
Cuide-se bem, e permita que os outros lhe cuidem também. Viva o dia internacional dessa porção mulher que anda resguardada demais, mas que não deveria ficar assim tão escondida: não nos desmerece em nada.
 Martha Medeiros - Jornal zero hora
domingo, 4 de março de 2012
UM POUCO DE GUIMARÃES ROSA
"Mire veja:o mais importante e bonito,do mundo,é isto:que as pessoas não estão sempre iguais,ainda não foram terminadas-mas que elas vão sempre mudando."
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