SEJAM BEM VINDOS!!!


quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

FELIZ 2013!!!

Esperança
Mário Quintana


Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E
— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Bicicleta


A Bicicleta


Toquinho


B-I-C-I-C-L-E-T-A
Sou sua amiga bicicleta.

Sou eu que te levo pelos parques a correr,
Te ajudo a crescer e em duas rodas deslizar.
Em cima de mim o mundo fica à sua mercê
Você roda em mim e o mundo embaixo de você.
Corpo ao vento, pensamento solto pelo ar,
Pra isso acontecer basta você me pedalar.

B-I-C-I-C-L-E-T-A
Sou sua amiga bicicleta.

Sou eu que te faço companhia por aí,
Entre ruas, avenidas, na beira do mar.
Eu vou com você comprar e te ajudo a curtir
Picolés, chicletes, figurinhas e gibis.
Rodo a roda e o tempo roda e é hora de voltar,
Pra isso acontecer basta você me pedalar.

B-I-C-I-C-L-E-T-A
Sou sua amiga bicicleta.

Faz bem pouco tempo entrei na moda pra valer,
Os executivos me procuram sem parar.
Todo mundo vive preocupado em emagracer,
Até mesmo teus pais resolveram me adotar.
Muita gente ultimamente vem me pedalar
Mas de um jeito estranho que eu não saio do lugar.

B-I-C-I-C-L-E-T-A
Sou sua amiga bicicleta.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

   Conexão da Semana: O Perdão             

A porção da torá desta semana, muito bonita por sinal, fala do re-encontro de José com os irmãos e com o pai, com quem ele não tinha contato há 22 anos. José tinha motivos de sobra para não perdoar os irmãos, que o haviam vendido como escravo. No entanto, ele prefere ver a mesma situação como um presente divino. Afinal, somente após ter passado por tudo que passou que ele pode se tornar governante do Egito e assim acabar salvando a própria família da seca e da fome.

Que possamos nos imbuir do espírito de José, e descobrir a luz por trás da escuridão. Assim poderemos perdoar. Afinal, como poderemos construir uma nova consciência se carregados de ressentimentos?

Nessa semana abre-se uma nova porta. Que possamos aproveitar o momento para desfazer todas as mágoas acumuladas por um passado que não existe mais. A melhor forma de se fazer isso é viver a cada dia mais no presente: Aqui, Agora.

Shalom!!!!


FONTE: IAN MECLER 

Dando Lugar à Luz
16 de Dezembro - 22 de Dezembro de 2012

72 Nomes da Semana


Lamed Hey Chet
Esquece-te de Ti.

Eu vou sair da frente e permitir que a árvore da vida me eleve. No passado, eu fui teimoso e instalado em muitas maneiras.

Em vez de me apoiar nas minhas crenças, eu vou abrir-me e permitir que a Luz de uma dimensão superior incida para o meu reino cá em baixo, transformando a minha vida.

Deixando ir o meu ego e pondo-me de parte, eu sinto a Força divina a tomar posse.


 O grande kabbalista Baal Shem Tov viajava muitas vezes pelas cidades da Europa ensinando e ajudando pessoas, e, numa dessas ocasiões, ele teve a possibilidade de escolher entre ficar em casa de um erudito da kabbalah ou na casa de um ladrão.

Pode surpreender mas ele escolheu ficar na casa do ladrão! Apesar de o homem ser um erudito ilustre, ele também tinha um ego grande. O Baal Shem Tov disse: "Onde houver o ego, não há espaço para Deus." O ladrão, no entanto, mesmo com toda a sua negatividade, não sentiu que ele fosse melhor do que qualquer outra pessoa. Ele fazia ações negativas, mas ele não tinha ego. Ele tinha lugar para aprender a mudar. Mas uma pessoa que pensa ter todas as respostas não vê necessidade de mudar.

Esta é uma das minhas histórias favoritas porque ilustra uma lição essencial para aqueles de nós que estão num caminho espiritual: Dar-se conta de que não sabemos tudo é um pré-requisito para atingir a sabedoria.

Isto não se aplica somente ao nosso estudo da Kabbalah. Isto aplica-se, absolutamente, a todo o aspeto das nossas vidas. Se caminharmos para alguma situação, pensando que temos todas as respostas, ou apenas acreditando que temos uma grande sabedoria espiritual, nós não aprendemos as lições que a Luz quer que aprendamos. Isto aplica-se a tudo, desde uma reunião de negócios a um simples almoço com um amigo. Para sermos um veículo que recebe a Luz, precisamos de ser humildes. Precisamos de nos esvaziar do nosso ego e da nossa sabedoria. Precisamos de pensar que todas as pessoas nas nossas vidas são mensageiros da Luz, se apenas nós estivermos abertos para ouvir.

Esta compreensão pode também dar-nos uma perspectiva renovada no que diz respeito à forma como encaramos os nossos desafios. Muitas vezes, quando nós não temos as respostas ou não achamos as soluções para os nossos problemas, sentimo-nos frustrados. Mas são estes momentos precisos quando nós estamos mais abertos para receber a Luz ao fazermos o nosso trabalho espiritual.

Quanto mais nós estamos cheios dos nossos próprios pensamentos, menos lugar existe para a Luz.

Esvazia-te das tuas ideias e a Luz pode encontrar maneira de entrar.

sábado, 15 de dezembro de 2012

VESTÍGIOS DE UMA NOITE ATRIBULADA

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 Habituada estou há muitos anos, a dormir sempre após a meia noite...em outros tempos, lendo até o sono chegar ou até terminar um livro muito interessante, mais adiante, vendo tv, com o timer ligado para não ter  a necessidade de me levantar ( e perder o sono). Atualmente é o notebook o meu fiel companheiro de todas as noites e só durmo  após cumprir todos os rituais por mim estabelecidos: ver e responder aos meus e-mails, verificar as novas postagens dos amigos( e comentá-las) passar pelo facebook vendo as novidades e depois postar em um de meus blogs. Ontem, entretanto , foi um dia atípico...meu aniversário, um parêntesis entre minhas noites tão iguais( e meus dias também) .Passei a manhã respondendo e agradecendo aos amigos que, de toda parte (graças a Deus), vinham me cumprimentar...no face, ao telefone, em meus blogs e, ainda , dando atenção ao meu filho mais velho e á minha nora, esta preocupada e ocupada preparando um “ almoço de gala” para a sogrinha querida...é assim que as sinto em relação a mim ...as minhas três noras ... e retribuo na mesma moeda pois sei que são três filhas que possuo e  além disto , amigas, que muito considero e a quem eu quero um imenso bem.

Mas eu lhes falava do fim de noite e me perdi contando o transcorrer do dia...
Pois bem, vamos ao ponto ” nevrálgico”  da questão.
Após o jantar ( uma salada leve para compensar o lauto almoço) , conversei pelo Skype, com uma muito querida amiga, conversa esta entremeada por ligações telefônicas, e, após esta deliciosa conversa, subi para tomar um banho e me preparar para dormir...o soninho já fechava meus olhos quando me deitei...não liguei a Tv e nem olhei para o notebook que, triste, me olhava da poltrona...ariel, a nossa cachorrinha, não quis se deitar em sua caminha no canto de nosso quarto, meu e de minha irmã...Ainda bem!!!
Deitei-me e nem bem havia me acomodado em meu travesseiro, quando ouvi, vindo de trás da poltrona onde dorme o notebook: crec, crec, crec, o anasalado e apavorante som de uma perereca!!!! Levantei-me de um salto e fui pedir socorro ao meu irmão, mas este, ocupado em uma ligação telefônica importante, não deu atenção aos meus gestos de súplica... minha irmã pediu-me uma vassoura...não, não pensem que seria para matar o “indefeso” bichinho...somos defensoras e protetoras de todos os animaizinhos e jamais mataríamos um , mesmo em se tratando de um ameaçador exemplar da família dos sapinhos, das rãs e demais anfíbios...era , apenas para tocá-lo em minha direção, para que eu, já de posse de um saco plástico, aprisionasse a bichinha, ou melhor dizendo, abrisse a boca do saco para que a invasora saltasse para dentro dele. Já fiz isto, de outra feita, com bastante sucesso...só que a atual perereca era maior e muito mais ágil que sua antecessora. Pulou mesmo, só que em outra direção e ficamos as duas a correr e à dançar a sua dança...ela para um lado e nós também, mas ela nos obrigava a alternar nossas posições de acordo com os pulos incríveis que nossa visitante noturna executava. E ela parecia se divertir com o nosso desespero...pulava para debaixo das camas, para os estrados, voltava para o fundo da poltrona e em um determinado momento se alojou atrás do armário, obrigando minha irmã a usar a vassoura para desalojá-la. Já estávamos cansadas ( mas ela também), quando ela deu uma paradinha de bailarina que vai executar o derradeiro passo e eu coloquei o saco em sua frente...foi seu último passo de dança...apertei a boca do saco, com cuidado para não asfixiá-la e atirei-o pela janela direto para o quintal, com coragem e decisão...fechamos a janela, vitoriosas e agora estou a escutar o seu “canto” lá fora.
Exaustas fomos tomar um novo e reparador banho para, enfim, descansarmos nos braços de morfeu.
                      

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

z

Parabéns Leninha!







Minha querida Leninha!

Hoje flores!
Muitas flores para  enfeitar este teu dia
de aniversário, minha querida Leninha!
Que importa os caprichos das rosas que
escolhem cá o mês de maio para florir?
A Natureza fez com a primavera iniciasse aqui o seu
sono letárgico para acordar, embelezando aí o teu jardim.
E para nós haverá sempre flores!
Para ti!
E nos botões brancos ou de todas as cores, uma amizade
branca como a pureza da verdade, neste sentimento
tão sincero e genuíno. 
Em cada cor, a alegria com que sempre acordas todos
os dias, vestindo a roupagem das flores!
Como o anelado dos teus caracóis de menina, continuas
a contornar a vida em anéis de sorrisos levando sempre
contigo os perfumes das flores que colhes em cada
amizade, numa terna canção à vida.

Acompanhar-te é crescer, quando, admirando o esvoaçar
das tuas asas em cada voo, ajudas a encontrar novas esperanças,
novos desafios onde cada quadro é pintado com especial encanto!
E neste carinho que sendo virtual é tão realmente verdadeiro,
a distância não impediu que a amizade recolhesse todas as pétalas
das nossas palavras para com elas construir o elo indestrutível
deste cadeado que foi ficando cada vez mais forte com o tempo.

Pudera estar mais perto para celebrar contigo esta festa da vida.
Cobrir-te de flores e ver-te sorrir num louvor à vida!

Porque,

Quanto mais o tempo passa
pelo jardim da amizade
ficas sempre com mais graça
tua alma não tem idade!

Em cada flor, o meu abraço
Em cada pétala os meus parabéns
No pólen de cada flor, toda a felicidade!





O meu enorme carinho querida Leninha, minha eterna menina dos caracóis!
Parabéns!
Felicidades!

Manuela Barroso





Uma pessoa muito especial, e, como mineira que é, chegou de mansinho e conquistou meu coração.
Obrigada Leninha por sua amizade e carinho! Que Deus lhe abençoe muito e lhe dê todas as bênçãos necessárias em sua vida.
Trouxe essas flores pra enfeitar esse dia em que você comemora o dom da vida.
O aniversário dela é dia 13, mas como não tenho certeza se terei tempo para acessar o painel do blog amanhã, eu deixo aqui essa simples, mas muito sincera homenagem.
Leninha escreve suas memórias em um de seus blogs chamado Sonhos e Encantos, cujo título é Memórias de uma Senhorinha, administra o blog Tudo a Ver, entre outros.
Um abraço bem gostoso, daqueles que nós brasileiros gostamos de dar e receber. 
Feliz Aniversário!






E veio também a Helenamada:

Helena
09:26 (41 minutos atrás)

para mim
Que o dia de hoje seja especial,
em cada hora, em cada minuto, em cada segundo!
Muita Paz, Amor, Saúde e alegrias, 

e que todos os presentes lindos da vida sejam teus, hoje e sempre!
Feliz Aniversário, amigamada!
Um beijo no coração!

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Muito Obrigada, Amigamada!!!



.
, me emocionou.





Parabéns !!!!!!!
Felicidades !!!!!!
Feliz Aniversário !!!!!!
SÃO PAULO CAMPEÃO, QUE PRESENTÃO DE ANIVERSÁRIO EM KKKKKK
CAMPEÃO



E chegou a Sheila (Passarinhos no Telhado):

Minha flor e querida amiga...
Quero te desejar não um Feliz Aniversário...mas uma feliz Vida! Desejo a você tudo de melhor... sempre!
Grande beijo...
Sheila
Minha flor e querida amiga...
Quero te desejar não um Feliz Aniversário...mas uma feliz Vida! Desejo a você tudo de melhor... sempre!
Grande beijo...
Sheila 


E veio a querida Renata Guidinha, com uma crônica linda, no seu blog Cerca viva, que infelizmente não consegui copiar.
E mais tantos amigos do Facebook que se eu for enumerar, não pararei de escrever hoje...obrigada a todos, muitos beijos e minha gratidão.

DE minha sobrinha Fernanda:
 Parabéns tia Leninha!!!!! Que a sua vida seja sempre cheia de momentos muito felizes! Que você continue sendo essa pessoa carinhosa, inteligente e essa cia sempre maravilhosa!!! Que tenha cada vez mais histórias pra contar e cada vez mais pessoas pra ouvirem ou lerem essas histórias sempre tão interessantes! Tenho muito orgulho de ser sua sobrinha e de ter uma pessoa assim tão especial na minha vida! Obrigada por ser sempre tão presente, obrigada pelos conselhos e muitas lições ensinadas! Obrigada pelas histórias na hora de dormir, pelas muitas escovadas nos cabelos, pelas novelas vistas... rsrs São tantos momentos bons guardados que se eu for escrever todos vai virar um testamento! rsrsrs O resumo disso tudo é: te amo e te desejo tudo de bom hoje e sempre! Bjs
    
Mil agradecimentos. Bjsssssss 

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

BELO HORIZONTE  
Aniversário de BH será festejado com 6 mil cupcakes


Nesta quarta-feira (12), Belo Horizonte comemora 115 anos e, para celebrar a data, pelo 12º ano consecutivo o tradicional Bolo de Aniversário da cidade será feito no Mercado da Lagoinha, na região Noroeste da capital. Assim como em 2011, seis mil cupcakes de 100g serão distribuídos, na hora do almoço e individualmente, no Restaurante Popular I, no Centro, e na Igreja de Nossa Senhora das Dores, no bairro Floresta. Um terceiro local ainda vai ser divulgado para a entrega dos doces amanhã, no dia da comemoração.
Gerente do Mercado da Lagoinha, Tadeu Figueiredo explica que a ideia de fazer um bolo para comemorar o aniversário de Belo Horizonte surgiu de uma aula de culinária. “Algumas pessoas da empresa sugeriram como pauta curricular que, no final do ano, houvesse uma confraternização entre os alunos dos cursos de Padaria, Confeitaria e Cozinha”, comentou.
A proposta foi apresentada à fábrica Vilma Alimentos, que nestes 12 anos doa todos os ingredientes para a confecção do bolo. “A empresa abraçou o novo projeto de custear todos os ingredientes para a confecção dos cupcakes, que, desde o ano passado, são oferecidos para a população de Belo Horizonte”, completou.
Os cupcakes, guloseima de origem inglesa, estão sendo feitos por 30 ex-alunos voluntários do projeto Pão Escola, um dos cursos oferecidos no Mercado da Lagoinha. Segundo a culinarista Vera Melo, mais três instrutores trabalham na produção dos mini bolinhos.  Foram estipulados três dias para a confecção dos doces. Neste ano os belo-horizontinos provarão cupcakes feitos com massa de baunilha, com coberturas de morango, abacaxi, menta, cereja e nozes.
Foto: Reprodução/Site da PBH

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

MORRE OSCAR NIEMEYER

Gostava de desenhar, e o desenho levou-me à arquitetura. Lembro-me que ficava com o dedo no ar desenhando. Minha mãe perguntava: 'o que está fazendo menino?' 'Desenhando', respondia com a maior naturalidade.

Oscar Niemeyer, expoente internacional da arquitetura moderna, morre aos 104 anos.

O arquiteto Oscar Niemeyer, ícone da arquitetura moderna e um dos brasileiros mais reconhecidos no mundo, morreu nesta quarta-feira (5), aos 104 anos. Ele estava internado há 33 dias no Hospital Samaritano, em Botafogo, zona sul do Rio de Janeiro, por causa de uma infecção urinária. Ele também teve uma infecção respiratória e respirava com a ajuda de aparelhos.
Niemeyer foi um dos principais expoentes da arquitetura moderna e projetou o Brasil internacionalmente. O carioca ganhou reconhecimento a partir da exploração das possibilidades plásticas e construtivas do concreto armado, produzindo obras grandiosas e inventivas, marcadas pelo abuso de curvas em detrimento das linhas e ângulos retos.
Suas obras --prédios públicos e privados, monumentos, esculturas e igrejas-- marcam a paisagem das principais cidades brasileiras e espalham-se por vários países do mundo, como Estados Unidos, França, Espanha, Alemanha, Itália, Argélia, Israel e Cuba, entre outros.
Niemeyer projetou grande parte das obras de Brasília, entre elas a praça dos Três Poderes, os prédios do Congresso Nacional, do STF (Supremo Tribunal Federal) e o Palácio do Planalto.


Juventude e começo da carreira

Niemeyer nasce em 15 de dezembro de 1907 no Rio, filho de Oscar Niemeyer Soares e Delfina Ribeiro da Almeida. Sua família tinha ascendência portuguesa, árabe e alemã. Cresceu no bairro de Laranjeiras, onde se casou com Annita Baldo em 1928.
Em 1929, iniciou os estudos na Escola Nacional de Belas Artes, dirigida pelo também arquiteto Lucio Costa, com quem Niemeyer começou a trabalhar em 1932.
“Gostava de desenhar, e o desenho levou-me à arquitetura. Lembro-me que ficava com o dedo no ar desenhando. Minha mãe perguntava: 'o que está fazendo menino?' 'Desenhando', respondia com a maior naturalidade. Realmente, fazia formas no espaço, formas que guardava de memória, corrigia e ampliava, como se as tivesse mesmo a desenhar”, afirmou o arquiteto, em declaração publicada na página do Instituto Oscar Niemeyer.
Em 1934, obteve diploma de engenheiro e arquiteto. Dois anos depois, conheceu o arquiteto modernista Le Corbusier. A obra do francês o influenciou de forma decisiva.

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Viajou aos Estados Unidos em 1938 e elaborou o projeto do Pavilhão do Brasil na Feira Mundial de Nova York.
Em 1945, ingressou no PCB e iniciou sua amizade com Prestes, a quem na velhice ajudaria a sustentar. "Fui sempre um revoltado. Da família católica eu esquecera os velhos preconceitos, e o mundo parecia-me injusto, inaceitável. A miséria a se multiplicar como se fosse coisa natural e aceitável. Entrei para o Partido Comunista abraçado pelo pensamento de Marx."
Regressou a Nova York em 1947, onde participou, ao lado de arquitetos do mundo todo, do projeto da sede da ONU (Organização das Nações Unidas).
Em 1950, foi publicada a obra “The Work of Oscar Niemeyer” (“O Trabalho de Oscar Niemeyer”), do arquiteto e historiador grego Stamo Papadaki, que ajudou a divulgar o arquitetura de Niemeyer no exterior.
Fui sempre um revoltado. Da família católica eu esquecera os velhos preconceitos, e o mundo parecia-me injusto, inaceitável. A miséria a se multiplicar como se fosse coisa natural e aceitável. Entrei para o Partido Comunista abraçado pelo pensamento de Marx
Em 1954, fez sua primeira viagem à Europa, onde conheceu França, Itália, Alemanha, República Tcheca e a União Soviética.
No ano seguinte, fundou a revista "Módulo", que circulou, em edições mensais, até 1965, quando sua publicação foi interrompida pelo governo militar –a revista foi retomada em 1975 e editada até 1987.

Brasília e golpe militar

Em 1956, Niemeyer foi convidado pelo presidente e amigo Juscelino Kubitschek para projetar a nova capital do país e organizar o concurso para a escolha do plano piloto, vencido por Lucio Costa. Dois anos depois, Niemeyer mudou-se para Brasília.
“E ali ficamos durante vários anos. Longe de tudo. Cobertos dessa poeira vermelha que durante os períodos de seca se incrustava na pele e, na estação das chuvas, paralisados pelas águas torrenciais que caíam sem controle sobre essa terra sem defesa.”
Em 1962, foi nomeado coordenador da Escola de Arquitetura da recém-fundada UnB (Universidade de Brasília), após convite do reitor Darcy Ribeiro. No ano seguinte, ganhou o Prêmio Lênin da Paz, concedido pela União Soviética.
Em 1964, quando estava em Lisboa, recebeu a notícia do golpe que instaurou a ditadura militar. Retornou ao país no final do ano, após passagem por Israel. “Levei um grande susto com a notícia do golpe. Durante três dias, não descolava o ouvido do rádio, na expectativa de uma boa notícia qualquer. Nada se passava e nós estávamos aflitos, temendo um novo período de opressão e obscurantismo. Foi em abril de 1964”, recordou Niemeyer.
Em 1965, demitiu-se da UnB assim como outros 200 professores, em protesto contra a influência militar na universidade. Na época, a sede da revista "Módulo" foi parcialmente destruída, e o escritório de Niemeyer, saqueado.

Vida no exterior

No ano seguinte, Niemeyer viajou a Paris para acompanhar exposição da sua obra no Museu do Louvre. Dois anos depois, impedido de trabalhar no Brasil e depois de os militares embargarem seu projeto para o aeroporto de Brasília, mudou-se para a capital francesa.
Em 1968, mudou-se para a Argélia para dedicar-se a vários projetos, a convite do presidente do Conselho Revolucionário Argelino, Houari Boumediène, líder da independência do país. Quatro anos depois, Niemeyer voltou a Paris, abrindo um escritório na famosa avenida Champs-Élysées.
No ano de 1975, publicou, em Milão, na Itália, seu primeiro livro (“Oscar Niemeyer”), que traz uma retrospectiva de sua obra e trajetória. Em 1978, de volta ao Brasil, participou da fundação e foi eleito presidente do Cebrade (Centro Brasil Democrático). Em 1988, recebeu o Prêmio Pritzker de arquitetura, e, no ano seguinte, foi condecorado na Espanha com o prêmio Príncipe de Astúrias.
Levei um grande susto com a notícia do golpe [militar no Brasil]. Durante três dias, não descolava o ouvido do rádio, na expectativa de uma boa notícia qualquer. Nada se passava e nós estávamos aflitos, temendo um novo período de opressão e obscurantismo. Foi em abril de 1964
Na década de 90, Niemeyer foi premiado com a medalha do Colégio de Arquitetos de Catalunha (em 90), com o Prêmio Leão de Ouro da Bienal de Veneza (em 96) e com a tradicional Royal Gold Medal (em 98), concedida pelo Instituto Real dos Arquitetos Britânicos. No mesmo ano, publicou um livro de memórias: “As Curvas do Tempo”. Em 1999, lançou sua primeira obra de ficção, “Diante do Nada”.

Últimos anos

A mulher do arquiteto, Annita, morreu em 2004; dois anos depois, Niemeyer casou-se com Vera Lúcia, que era sua secretária.
Em 2007, ao completar cem anos de idade, Niemeyer recebeu diversas homenagens e foi tema de muitas exposições e eventos. No ano seguinte, fundou no Rio a revista “Nosso Caminho”. Dois anos depois, aventurou-se no mundo da música, com o disco de samba de raiz “Tranquilo com a Vida”, gravado em parceria com seu enfermeiro Caio Almeida e com o músico Edu Krieger.
Também em 2008 foi inaugurada uma escultura do brasileiro em homenagem ao povo cubano na Universidade de Ciências Informáticas de Havana; um presente de Niemeyer ao líder Fidel Castro.

 Fonte: UOL/ NOTÍCIAS

domingo, 2 de dezembro de 2012



Uma mini pizzaria



Próximo à Santos Dumont, uma

parada para comprar queijinhos...deliciosos.



O rio Paraíba já perto de Areal / RJ


Castelo de Itaipava


Já na serra  Itaipava /Teresópolis




Amanhã voltarei com mais imagens da Serra...hoje lhes deixo um poema:


" Vamos Voltar Pra Casa ? "

 

Uma hora "sagrada" para mim é a hora da volta. A hora de voltar para casa. Acredito que seja uma "hora sagrada" para quase todos os homens.
Ao fim do dia de trabalho, de preocupações, de luta, atirado ao mundo ilimitado de interesses e ambições, aquela expectativa  de paz, de  aconchego, do seu pequeno mundo entre quatro paredes.
Os ingleses tem uma doce palavra que define esse porto de volta -
"home".
É o nosso lar.
Tenho uma pena infinita daqueles que não podem voltar, ou não tem para onde voltar. São como pássaros que tivessem que permanecer em vôo, sem o embalo de um ramo, ou a quentura de um ninho.
Na pressa do retorno, no fim da jornada, quando procuro os meios de condução, vez por outra surpreendo na ruas, nos bancos das praças, os vultos indigentes dos que não voltam, dos que terão de ficar, dos que vêem chegar a noite, indiferentes ao estranho burburinho humano que lembra o dos pardais, nas árvores da cidade.
Então, não consigo evitar que um pensamento amargo turve o meu apressado egoísmo. E uma tristeza inevitável esvoaça por momentos como uma borboleta negra que entrasse por uma janela aberta.
Todos nós, diariamente, ao entardecer, somos coo marinheiros de nós mesmos; navios que se avizinham do porto de origem. ansiamos por avistar a paisagem do coração, por encontrar os que nos são caros, os que justificam as partidas de todo dia, o cotidiano exílio do trabalho.
Em muitos trecho de minha poesia tenho fixado as emoções que essa hora me suscita. Sou um homem que acha que, até mesmo nas viagens de puro prazer, a grande alegria é a volta. Quase se poderia dizer que a gente parte antegozando  hora de retornar., transformar as uvas colhidas no vinho doce das lembranças, servido entre amigos.
Tal como se diz dos namorados: que brigam pelo prazer de fazer as pazes. Uma viagem é uma
"briga de namorados" com a vida. A gente larga o que gosta, para sentir saudades, e voltar mais apaixonado ainda.
Gostaria de citar para vocês os muitos poemas que escrevi, cantando a alegria de voltar. Sim, bem sei que tenho muitos outros poemas falando do desejo de partir, de perder-me em dionisíacos descaminhos. Mas, no fundo mesmo, o que prevalece é o sentido das raízes que prende o homem ao seu chão, que lhe permite, nos momentos de pausa, crescer e encher-se de flores, frutos e pássaros.

J.G de Araujo Jorge