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"Vou voltar na primavera
E era tudo que eu queria
Levo terra nova daqui
Quero ver o passaredo
Pelos portos de Lisboa
Voa, voa que eu chego já
Ai se alguém segura o leme
Dessa nave incandescente
Que incendeia minha vida
Que era viajante lenta
Tão faminta da alegria
Hoje é porto de partida
Ah! Vira virou
Meu coração navegador
Ah! Gira girou
Essa galera.
Vou voltar na primavera
E era tudo que eu queria
Levo terra nova daqui
Quero ver o passaredo
Pelos portos de Lisboa
Voa, voa que eu chego já
Ai se alguém segura o leme
Dessa nave incandescente
Que incendeia minha vida
Que era viajante lenta
Tão faminta da alegria
Hoje é porto de partida
Ah! Vira virou
Meu coração navegador
Ah! Gira girou
Essa galera.
Ah! Vira virou
Meu coração navegador
Ah! Gira girou
Essa galera.
Ah! Vira virou
Meu coração navegador
Ah! Gira girou
Essa galera.
Ah! Vira virou
Meu coração navegador
Ah! Gira girou
Essa galera."
4 comentários:
Leninha, nem sei como agradecer.
Este poema, o léxico marítimo. "o passaredo pelos portos de Lisboa...", apelam às minhas mais profundas e ancestrais emoções.
Continuo, em pleno século XXI, chique e emancipada, a ser parte da tribo cigana, do rancho de marinheiros que, ao Deus dará, se aventuravam.
Tão lindo o poema, tão perfeita a execução que arrepiam a minha pele bronzeada e imaculadamente hidratada.
É que, lá no fundo, estão os mais primordiais instintos, imutáveis, poderosos.
Beijo, querida
Leninha,
Que saudade, época boa...letra e melodia harmoniosa. Escolha perfeita, Bjs
Não esperes pela minha primavera, que ainda vem longe!
Mas volta no teu coração navegador!
Leninha, obrigada pela carinho e pelo texto poderoso.
Beijo
Nina
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